Da Assessoria
O resultado das experimentações do artista é revelado ao público cuiabano neste sábado (14), na exposição Religion, que começa às 19h30, com entrada gratuita. Para ritmar o clima transcendental dos mascarados de Jhon Douglas, a lisérgica banda Fuzzly executa músicas dos discos Void e Vol2, além de canções inéditas
Dotado de uma identidade artística ímpar, Jhon Douglas dá vida a seres únicos e multifacetados que transitam por um universo particular e irreverente, quando não, se multiplicam pelas ruas das cidades por onde passa. Nascidos do nanquim – e distribuídos por tintas de spray – agora estas criaturas evoluem pelas técnicas de aquarela e acrílica.
O resultado das experimentações do artista é revelado ao público cuiabano neste sábado (14), na mostra de curta duração “Religion”, que começa às 19h30, com entrada gratuita. Para ritmar o clima transcendental dos mascarados de Jhon Douglas, a lisérgica banda Fuzzly executa músicas dos discos Void e Vol2, além de canções inéditas.
Quase que talismãs ao nortear sua vida, seres e artista mantém uma relação de dependência, um envolvimento que os fez comungar como em uma religião, daí o nome da mostra individual. Já no ano passado, depois de uma imersão em que se desligou de qualquer outra convivência, ele os distribuiu por outros lares, por assim se dizer, e então, partiu rumo a uma aventura pelo sul do país, e por outros três países, Paraguai, México e Portugal.
Nascido em Vilhena, há alguns meses voltou ao ponto de partida de toda uma vida, se interiorizou mais uma vez como quem parte em retiro, e voltou à tona, para encerrar o ciclo em Cuiabá. “Foi aqui que elas nasceram, onde elas cresceram, natural que eu encerre aqui este ciclo. Agora, parto rumo a Portugal para mais uma empreitada, para seguir minha própria religião”. Aquela que baseia suas crenças existenciais, aquela que tem seus próprios mandamentos.
“Essa arte virou minha religião, porque em todo tempo em que as telas foram surgindo, os novos trabalhos foram sendo idealizados, eu ia crescendo mais um pouco em consequência destas experiências. Das viagens, das influências culturais de cada lugar que passei”, explica.
Artes visuais e música
Jhon se empolga com a apresentação musical deste sábado também, afinal, uma das bandas mais respeitadas do circuito independente de Cuiabá, que é figura notável em toda a cena nacional e conquistou países vizinhos, como a Argentina e Chile, completam a irreverente missa.
O público se envolve pelo stoner rock, que o vocalista e guitarrista Dark Jodão e o baterista Rafael Arruda dão o nome de “música livre”: “rock´n roll lento e chapante”. Para completar, o baixista Athus Vinicius. O resultado é psicodelia dos anos 70 e o peso dos anos 90. “O estilo e o clima obscuro tem tudo a ver com as máscaras”, se diverte o artista plástico Jhon Douglas.
A diretora do Museu de Arte de Mato Grosso, Viviene Lozi, destaca que cada vez mais os museus têm usado de criatividade e de novas propostas para seduzir o público. Neste caso, a música pode ser um grande atrativo para levar o público a conhecer o acervo do museu.
Os presentes podem apreciar ainda, outras duas exposições, “Hemma-Thomas” – que aposta no surrealismo para denunciar a violência doméstica – e “Santos Pantaneiros”, de Mario Friedlander, que revela a beleza das imagens das festas de santos.
O Museu de Arte de Mato Grosso é administrado via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, por meio da Associação Casa de Guimarães. Visitações podem ser feitas de terça-feira a domingo, das 9 às 17 horas. Para acessar o catálogo online da mostra clique aqui.
Serviço:
Abertura “Religion”, de Jhon Douglas
Com performance da banda Fuzzly
Abertura: 14/11 às 19h30
Período: 14 a 29/11/2015
Visitação: Terça a domingo das 9h às 17h
Entrada Gratuita
Tel.: (65)3025-3221
E-mail: museudeartemt@gmail.com
Facebook: Museu de Arte MT
Sobre Jhon Douglas
www.jhondouglas.com
www.instagram.com/jhondouglas
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