sábado, 9 de maio de 2015

Museu de Arte de Mato Grosso: Exposições de fotografias e esculturas integram semana Nacional dos Museus

Da Assessoria




Já na sua 13ª edição, a Semana Nacional dos Museus ocorrerá entre os dias 18 e 24 de maio. Para a ocasião, o Museu de Arte de Mato Grosso apresenta “Água de Viver”, exposição que revela os olhares de importantes nomes da fotografia brasileira, radicados em Mato Grosso: Mario Friedlander, José Medeiros e Izan Peterle. Paralelamente, segue em cartaz a exposição “Expressão Cuiabana


Anualmente, o Instituto Brasileiro dos Museus (Ibram) convoca as instituições de todo país a integrar a comemoração do Dia Internacional de Museus, celebrado no dia 18 de maio. Na ocasião, é desenvolvida uma programação especial com uma temática proposta pelo Conselho Internacional de Museus (Icom), desta vez, “Museus para uma sociedade sustentável”.


Neste ano, já na sua 13ª edição, a Semana Nacional dos Museus ocorrerá entre os dias 18 e 24 de maio. Para a ocasião, o Museu de Arte de Mato Grosso apresenta “Água de Viver”, exposição que revela os olhares de importantes nomes da fotografia brasileira, radicados em Mato Grosso: Mario Friedlander, José Medeiros e Izan Peterle.

Paralelamente, segue em cartaz a exposição “Expressão Cuiabana”. Nesta, personalidades mato-grossenses que de tão irreverentes e relevantes no contexto social se traduzem no folclore, eternizados pelas esculturas de Alair Fogaça. Ambas as mostras – de fotografia e escultura – seguem até o dia 14 de junho. Alair também conduzirá visitas guiadas e ministrará oficina ao público.

Água de Viver

A escassez de água no planeta, sua distribuição desigual e o uso desordenado dos recursos hídricos têm suscitado intenso debate sobre a necessidade de seu uso racional pelas populações do mundo todo. Pois bem, como um alerta, a arte pode ser um efetivo instrumento de conscientização, tomando como ponto de partida a beleza que se tem e os danos que se acumulam. E para retratar esse panorama, que o Museu de Arte de lança mão da produção fotográfica. Ao todo 53 imagens tomam os espaços do museu, em suportes e formas distintos. Os belos ou alarmantes cenários estão retratados também em adesivos, lonas e duas instalações.

De acordo com a diretora executiva do museu, no projeto de ocupação, tudo foi explorado. “Procuramos consolidar a criação em suportes e ambientes diferentes ora utilizando salas ora chão, teto, corredores, paredes de escadas e recepção, janelas e piscina na parte externa, integrados à exposição e, ao mesmo tempo, os ambientes foram organizados para obter a privacidade ou a neutralidade imprescindível para as obras fotográficas expostas”.

Em suas obras, Izan Petterle revela a diversidade do uso desse bem natural, por pescadores em suas embarcações, animais e rituais, entre outros em preto e branco. As imagens foram clicadas em diversos lugares do Brasil, como Tocantins, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Alagoas e Maranhão.

Enquanto isso, José Medeiros apresenta em um primeiro momento o rio Cuiabá sendo degradado e poluído; representado por um mosaico de fotos que contém objetos que foram jogados no rio. Em um segundo momento, ele revela a água sendo utilizada de forma correta, e natural, por povos indígenas das etnias Ikpeng e Enawenê-Nawê, do Médio Xingu. Medeiros também aposta na fusão em técnica de sobreposição de fotos.

Por fim, Mario Friedlander apresenta fotografias aéreas da água na natureza ora em equilíbrio, ora em estado de degradação sobre os efeitos do garimpo no pantanal em Poconé (MT), desvio do curso de rios e o avanço do desmatamento sobre áreas naturais, entre outros. Suas fotografias, a maioria em plano aberto, trazem também uma peculiaridade da água em diversos lugares de nosso Brasil, como Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, e em áreas de fronteira com Paraguai e Bolívia.

“Com esta exposição, esperamos provocar reflexões sobre a importância de tratar esse recurso natural com o carinho e o respeito merecidos, considerando a água o sangue da vida”, completa Viviene Lozi. A curadoria é coletiva e conta com a participação dos três fotógrafos e da equipe do Museu de Arte de Mato Grosso.

A mostra foi viabilizada graças à sensibilidade de apoiadores que acreditaram na realização deste projeto, como a CAB Cuiabá, a Plaenge, a Associação Casa de Guimarães, a Sala da Mulher da Assembleia Legislativa e a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso. Para acessar o catálogo online clique aqui.


Serviço:

Exposição Água de Viver, no Museu de Arte de Mato Grosso, aberta até 14 de junho, de terça a domingo, das 9 às 17 horas

Exposição Expressão Cuiabana, no Museu de Arte de Mato Grosso

Até 14 de junho, de terça a domingo, das 9 às 17 horas

Bate-papo e visita guiada com a artista Alair Fogaça

De 19 a 24 de maio para alunos de escola pública e privada com agendamento

Oficina em argila ministrada por Alair Fogaça

Dia 22 de maio, das 14h às 17h, para alunos de escolas públicas e privadas mediante agendamento.

Tel.: (65) 3025-3221

E-mail: museudeartemt@gmail.com

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