quinta-feira, 18 de junho de 2015

Artistas retratam passagem da Coluna Prestes por Mato Grosso

Da Assessoria



Adir Sodré                                              Regina Pena


Benedito Nunes


As telas idealizadas por Adir Sodré, Dalva de Barros, Gervane de Paula, Jonas Barros, Vitória Basaia, Regina Pena, Carlos Lopes, Benedito Nunes, Carlinhos da Chapada e João Sebastião entram em cartaz nesta sexta-feira (19) na exposição “Caminhos da Coluna Prestes”. A mostra segue até o dia 28 de junho, no Museu de Arte de MT



Erguida à base de muito idealismo, a Coluna Miguel Costa Prestes - mais conhecida como Coluna Prestes -, foi um movimento de oposição à República Velha e às classes dominantes da época. Aproximadamente 1,5 mil militantes percorreram 25 mil quilômetros em todo o país e Mato Grosso também foi destino dos revolucionários.


A passagem do grande grupo pelo Estado inspirou dez artistas mato-grossenses a pintarem personagens e o percurso da coluna. As telas idealizadas a partir da temática, de Adir Sodré, Dalva de Barros, Gervane de Paula, Jonas Barros, Vitória Basaia, Regina Pena, Carlos Lopes, Benedito Nunes, Carlinhos da Chapada e João Sebastião estão em cartaz na exposição “Caminhos da Coluna Prestes”, que começa nesta sexta-feira (19) e segue até o dia 28 de junho, no Museu de Arte de Mato Grosso.

De acordo com a curadora da mostra, a diretora executiva do museu, Viviene Lozi, o acervo resgata uma história de amor, luta legítima do povo e a invencibilidade, além do idealismo e a utopia que inspirava seus integrantes, lideranças que foram conduzidas pelo “Cavaleiro da Esperança” – como foi chamado um dos principais líderes da revolta que se deu entre os anos de 1925 e 1927, Luis Carlos Prestes.    

“Em Mato Grosso, na etapa final ela cruzou territórios de grande valor turístico e cultural a exemplo de Nobres e Chapada dos Guimarães, entre outros municípios. Na travessia do Pantanal, a Coluna encontrou uma das maiores dificuldades de toda a marcha: a força da natureza pantaneira”, conta Viviene.

Ela relembra que historicamente, a Coluna foi o pontapé para a queda da República Velha e para a Revolução de 30 e dela participaram alguns mato-grossenses, como Filinto Muller e Mário Spinelli, pai do conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Ubiratan Spinelli. “Foi a partir de Mato Grosso que a coluna seguiu para o Norte e o Nordeste do país”, resgata.

As obras que compõem a exposição “Caminhos da Coluna Prestes” foram encomendadas para artistas que possuem estilos e formas diferentes, mas que tem em comum uma forte carga regional, sem deixar de serem universais. Todos são bem conhecidos no Estado e fora dele. “Todos toparam participar, à sua maneira, de uma forma diferente de registrar a passagem da Coluna por um Estado ainda uno”.

Vale ressaltar, a exposição "Caminhos da Coluna Prestes" foi montada especialmente no 23º Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães no ano de 2007, em que foi intitulada “Caminhos de Guimarães”. A coleção que dá origem à nova mostra, pertence à Secretaria de Cultura, Turismo e Meio Ambiente de Chapada dos Guimarães e atualmente está sobre salvaguarda do Museu de Arte de Mato Grosso, administrado via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, por meio da Associação Casa de Guimarães. 

  
ÁGUA DE VIVER

A exposição Água de Viver também segue em cartaz até o dia 28 de junho. Composta por 53 fotografias a exposição está distribuída por diversos espaços do museu, em suportes e formas distintos, como adesivos, lonas e duas instalações.

Com belos e alarmantes cenários, os fotógrafos Izan Petterle, José Medeiros e Mario Friedlander estimulam a reflexão para o uso consciente da água.  



Serviço:

Caminhos da Coluna Prestes

De 19 a 28 de junho, no Museu de Arte de Mato Grosso

Visitação de terça-feira a domingo, das 9 às 17h

O museu fica na rua Barão de Melgaço, 3565, Centro

Prédio da antiga Residência dos Governadores de Mato Grosso

Telefone: 65 3025-3221

E-mail: museudeartemt@gmail.com

Facebok: Museu de Arte MT


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