Da Assessoria
Adir Sodré Regina Pena |
Benedito Nunes |
As telas idealizadas por Adir Sodré, Dalva de Barros, Gervane de Paula, Jonas Barros, Vitória Basaia, Regina Pena, Carlos Lopes, Benedito Nunes, Carlinhos da Chapada e João Sebastião entram em cartaz nesta sexta-feira (19) na exposição “Caminhos da Coluna Prestes”. A mostra segue até o dia 28 de junho, no Museu de Arte de MT
Erguida à base de muito idealismo, a Coluna Miguel Costa Prestes - mais conhecida como Coluna Prestes -, foi um movimento de oposição à República Velha e às classes dominantes da época. Aproximadamente 1,5 mil militantes percorreram 25 mil quilômetros em todo o país e Mato Grosso também foi destino dos revolucionários.
A passagem do grande grupo pelo Estado inspirou dez artistas mato-grossenses a pintarem personagens e o percurso da coluna. As telas idealizadas a partir da temática, de Adir Sodré, Dalva de Barros, Gervane de Paula, Jonas Barros, Vitória Basaia, Regina Pena, Carlos Lopes, Benedito Nunes, Carlinhos da Chapada e João Sebastião estão em cartaz na exposição “Caminhos da Coluna Prestes”, que começa nesta sexta-feira (19) e segue até o dia 28 de junho, no Museu de Arte de Mato Grosso.
De acordo com a curadora da mostra, a diretora executiva do museu, Viviene Lozi, o acervo resgata uma história de amor, luta legítima do povo e a invencibilidade, além do idealismo e a utopia que inspirava seus integrantes, lideranças que foram conduzidas pelo “Cavaleiro da Esperança” – como foi chamado um dos principais líderes da revolta que se deu entre os anos de 1925 e 1927, Luis Carlos Prestes.
“Em Mato Grosso, na etapa final ela cruzou territórios de grande valor turístico e cultural a exemplo de Nobres e Chapada dos Guimarães, entre outros municípios. Na travessia do Pantanal, a Coluna encontrou uma das maiores dificuldades de toda a marcha: a força da natureza pantaneira”, conta Viviene.
Ela relembra que historicamente, a Coluna foi o pontapé para a queda da República Velha e para a Revolução de 30 e dela participaram alguns mato-grossenses, como Filinto Muller e Mário Spinelli, pai do conselheiro aposentado do Tribunal de Contas de Mato Grosso, Ubiratan Spinelli. “Foi a partir de Mato Grosso que a coluna seguiu para o Norte e o Nordeste do país”, resgata.
As obras que compõem a exposição “Caminhos da Coluna Prestes” foram encomendadas para artistas que possuem estilos e formas diferentes, mas que tem em comum uma forte carga regional, sem deixar de serem universais. Todos são bem conhecidos no Estado e fora dele. “Todos toparam participar, à sua maneira, de uma forma diferente de registrar a passagem da Coluna por um Estado ainda uno”.
Vale ressaltar, a exposição "Caminhos da Coluna Prestes" foi montada especialmente no 23º Festival de Inverno de Chapada dos Guimarães no ano de 2007, em que foi intitulada “Caminhos de Guimarães”. A coleção que dá origem à nova mostra, pertence à Secretaria de Cultura, Turismo e Meio Ambiente de Chapada dos Guimarães e atualmente está sobre salvaguarda do Museu de Arte de Mato Grosso, administrado via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, por meio da Associação Casa de Guimarães.
ÁGUA DE VIVER
A exposição Água de Viver também segue em cartaz até o dia 28 de junho. Composta por 53 fotografias a exposição está distribuída por diversos espaços do museu, em suportes e formas distintos, como adesivos, lonas e duas instalações.
Com belos e alarmantes cenários, os fotógrafos Izan Petterle, José Medeiros e Mario Friedlander estimulam a reflexão para o uso consciente da água.
Serviço:
Caminhos da Coluna Prestes
De 19 a 28 de junho, no Museu de Arte de Mato Grosso
Visitação de terça-feira a domingo, das 9 às 17h
O museu fica na rua Barão de Melgaço, 3565, Centro
Prédio da antiga Residência dos Governadores de Mato Grosso
Telefone: 65 3025-3221
E-mail: museudeartemt@gmail.com
Facebok: Museu de Arte MT
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