Exposição que revisita fábulas e contos de fada bate recorde de visitação no MAMT

Foto: Protásio de Morais

                                              

A exposição “16 Conte Outra Vez”, com obras da artista Capucine Picicaroli levou aos museus mais de 3500 pessoas desde sua abertura, no final de novembro. A mostra que revisita fábulas e contos de fada segue até o dia 1º de fevereiro

Da Assessoria

Por conta de ações frequentes pautadas por atividades educativas, capacitação das equipes e convergência de profissionais de diversos segmentos artísticos, em especial das artes visuais e acervos que narram a trajetória cultural de Mato Grosso, alguns museus têm ganhado notoriedade no cenário local. Caso do Museu de Arte de Mato Grosso, que aposta na ocupação de todos seus espaços para garantir mais visitações.

Alinhado ao conceito dos museus na contemporaneidade, em que não basta salvaguardar a ancestralidade, mas se reinventar, o museu situado no Centro Histórico de Cuiabá tem apostado na conservação de obras de artistas mato-grossenses e ainda, na revelação de novos nomes. Os números comprovam o momento de efervescência desses espaços. A exposição “16 Conte Outra Vez”, com obras da artista Capucine Picicaroli levou aos museus mais de 3500 pessoas desde sua abertura, no final de novembro. A mostra que revisita fábulas e contos de fada segue até o dia 1º de fevereiro.

Para este ano, estão previstas várias exposições, dentre elas, a “História das Artes Visuais Mato-Grossense” - que apresenta os nomes que marcaram a produção local, de 1973 a 2007, a partir do mês de fevereiro -, e as mostras com obras de Alair Fogaça e Clóvis Irigaray. Esta última, com estreia marcada para junho.

Desde que foi aberto, em março do ano passado, o Museu de Arte de Mato Grosso tem reforçado os preceitos de interdisciplinaridade com atividades educativas, visitas monitoradas, apresentações teatrais e exposições marcadas pela ousadia e inovação. A exposição de Capucine Picicaroli apostou em instalações com rica cenografia e elementos audiovisuais. De acordo com a diretora executiva do museu, Viviene Lozi, esta foi a primeira exposição temporária de acervo de terceiros. Até então, foram expostas as obras do acervo de artes visuais da Secretaria de Estado de Cultura.

“Para alcançar o êxito que temos obtido, muito foi feito, desde algumas adaptações na estrutura interna como restauração do piso de taco, concerto de telhado, pinturas, instalações de varões, fechamento de paredes com gesso cartonado para ampliação de espaço expositivos, colocação de mobiliários adequados para exposições,  da residência dos governadores – onde está instalado – até a restauração de telas e colocações de suporte ( bastidores e molduras) adequadas nas obras de arte”, além do inventario do acervo e a publicação de um catálogo que conta a história da residência, museu e acervo explica. Viviene adianta que mais adaptações serão feitas no local para ampliar as atividades a outras linguagens artísticas.

“Como o museu abre de terça-feira a domingo durante todo o dia, tem conquistado altos índices de visitação. Para nós é uma conquista sem precedentes. Na exposição de Capucine, a exemplo, alcançamos um público especial: as famílias, além do infantil e adolescente. O visual da mostra é alvo de curiosidade, especialmente porque o museu se ‘vestiu’ para recebê-la. As salas temáticas caíram no gosto do público”. 

Dentre as mais comentadas, destaca-se a sala que recria o universo de Alice, com móveis em miniatura e as instalações que exigem interação, como é o caso do espaço das fadas que exigem o uso de binóculos para visualizá-las. Quem ainda não conferiu tem ainda a próxima semana! O Museu de Arte é administrados via contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, por meio da Associação Casa de Guimarães. Já a exposição de Capucine, tem como apoiadores a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de MT, Casa de Guimarães, Museu de Arte de Mato Grosso, City Prime, Personalitê, Casa de Projetos, Donamaria e Padaria do Moinho.